Apesar do prognóstico de chuva o tempo amanheceu apenas nublado. Após o café da manhã bem cedo é pé na estrada.
Inicialmente uma descida leve de Artieda até região de Cinco Villas. O caminho prossegue por estrada secundária sem movimento e com vistas do Embalse Yesa.
Logo a seguir uma maldade. Para tirar o peregrino de uma estrada sem movimento uma trilha de aclive forte e empedrada que sobe um monte, e retorna a mesma estrada 100 metros a frente. Uma grande idéia estúpida. A próxima trilha à direita da estrada realmente procede e conduz o peregrino por uma trilha de bosques até as ruínas de Ruesta. Após Ruesta iniciam os longos aclives incessantes até vencer a montanha que circunda o Embalse Yesa. Acredito ser o aclive mais constante e longo de todos os caminhos. O grau de dificuldade supera Saint Jean Pied de Port tão mais comentado. É claro que chegando ao topo vamos iniciar uma longa e demorada descida a Undués de Lerda que não chega nunca. Ao final surge no topo de um morro Undués de Lerda. E continua a descida, e mais a frente vemos a subida para entrar no recinto da cidade por uma calzada romana que castiga bastante após quase 7 horas de caminhada.
Estão no caminho hoje um casal de mexicanos e uma japonesa. Fazendo com apoio de carro 4 francesas, e um senhor que caminha de calça e camisa social de manga comprida, e uma pequena mochila. Só falta a gravata!
Leio seu relato e volto 7 anos no tempo... saudades do meu caminho! Um abraço e bom caminho!!! Luciana
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