Quem sou eu

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Brasília, Distrito Federal, Brazil
O primeiro contato com o “Caminho de Santiago” foi em 1994. Após quase dois anos em busca de informações mais consistentes realizei o meu primeiro caminho em junho de 1996. Após os primeiros passos continuo até hoje. Ao longo dos anos foram percorridos diversos caminhos que levam a Santiago de Compostela. Além do tradicional Caminho Francês percorrido por diversas vezes também realizei outros trajetos. Em destaque o " Caminho Aragonês" , “Caminho País Vasco Interior e da Costa”, “Caminho Cantábrico”, “ Caminho Asturiano Interior e da Costa”, “Caminho Primitivo”, “Caminho Inglês”, “Caminho Português”, “Caminho de Madrid”, “Caminho del Ebro” e “Caminho de Antonino. Tive também a oportunidade trilhar a “Ruta del Cares”, a “Islas Cies”, “Vale de Azkoa-Selva Irati”, e outras ramificações de caminhos da Galícia, Navarra e Astúrias.

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

A Climatologia do Caminho de Santiago.

Muitos ficam preocupados com o tempo no Caminho de Santiago.
Qual seria a melhor época?
É difícil ter uma previsão exata, mas podemos escolher dentro das probabilidades as nossas preferências.
A agência espanhola de meteorologia possui um mapa por comunidades com dados meteorológicos médios de vários anos.
Então vamos verificar!
Acesse www.aemet.es
Clicar em El Clima, e depois clicar em Datos Climatologicos.
Em Datos Climatologicos clicar em Valores Normales.
Após Valores Normales aparecerá o mapa com as regiões da Espanha.
Clique no mapa na região pretendida ou preencha os dados na busca.
Serão apresentados mapas de diversos observatórios com as médias de 1971 a 2000.

Manoel Brasília.
Grupo Peregrinos da Paz - Caminho Santiago.

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Caminho Francês a Santiago de Compostela - Etapa 3.

Paseo fluvial del rio Arga - Puente de Irotz.
Etapa 3
Zubiri a Pamplona.
Distância aproximada da etapa: 22,5 quilômetros.

Para reiniciar temos que atravessar de novo a Puente de La Rabia, e retomar o caminho seguindo a sinalização existente após a ponte.
Após uma trilha empedrada em boas condições chega-se a uma pista que passa no interior da fábrica de cimento, ou seja, a fábrica tomou parte da trilha.
Foi criada uma nova passagem para que o peregrino logo retorne ao seu percurso original.
Caminhos, trilhas e uma estrada vicinal conduzem o peregrino aos pequenos povoados de Ilarratz e Ezkirotz.
O caminho de Illarratz foi melhorado com uma trilha de calçada. Os moradores da região fazem a caminhada matinal por ela acompanhando os peregrinos da hora.
Podemos perceber que o caminho prossegue tendo à direita a companhia do rio Arga.
Por trilhas e pequenos bosques chega-se à entrada do povoado de Larrassoaña sem muita dificuldade.
Alguns peregrinos ao invés de pernoitar em Zubiri preferem prosseguir até Larrassoaña.
Caso o peregrino faça a opção de pernoite no povoado deve cruzar a ponte sobre o rio Arga para chegar ao centro do povoado onde se encontra o albergue.
Para prosseguir o caminho retornar, cruzar a ponte, e seguir de novo a sinalização existente.
Saindo de Larrassoaña o peregrino prossegue por estrada vicinal até Akerreta e a partir desse povoado têm início trilhas e bosques que conduzem o peregrino a um caminho muito bonito as margens do rio Arga até chegar ao povoado de Zuriain.
Nas proximidades de Zuriain abandonamos a trilha e cruzamos uma ponte sobre o rio Arga para chegar ao pequeno povoado, e na estrada principal N-135.
Durante pouco mais de 500 metros prosseguimos pela rodovia que leva a Pamplona, e depois à esquerda por uma estrada vicinal cruzamos novamente o rio Arga na direção de Irotz.
Um caminho bem sinalizado leva ao povoado, e pela última vez cruzaremos o rio Arga, e seguindo a trilha da região de Zabaldika.
Ao cruzar a bela ponte de Irotz atualmente temos como novidade um amplo espaço fluvial às margens do rio Arga, e uma nova opção de chegar a Pamplona pelo “Paseo Fluvial Del Arga”.
O caminho Santiago prossegue por trilha à esquerda da rodovia, e o “paseo fluvial” por pista mais próxima do rio.
Logo o caminho entra no acostamento da estrada, e chega a uma área de descanso muito ampla ao lado da rodovia N-135.
A opção pelo “paseo fluvial” abandona o caminho tradicional de Santiago e percorre uma nova área de proteção ambiental do rio Arga, e que leva também ao centro de Pamplona.
É um caminho amplo e plano que segue ao lado do rio por pista de bicicleta e de pedestres até a “Puente La Magdalena” na entrada de Pamplona.
O “paseo fluvial” aumenta o percurso em quase três quilômetros, e não passa pelos povoados de Trinidad de Arre e Burlada.
O caminho de Santiago tradicional abandona a área de descanso e prossegue à esquerda da rodovia e do rio por uma trilha sinuosa de um barranco com subida forte na direção da região de Arleta.
A subida é forte, mas não muito longa. Um pequeno trecho do barranco foi interditado por motivo de erosão, e que obriga ao peregrino subir mais um pouco.
A trilha de Arleta que percorre a região do antigo povoado onde se destaca as ruínas da “Ermita de Santa Marina”.
Quando o caminho se aproxima de uma área de escombros um túnel conduz o peregrino para o outro lado da rodovia e inicia uma ligeira subida ao povoado de Trinidad de Arre.
Após cruzar a “Puente Medieval de Arre” o peregrino entra no povoado que dará acesso a Burlada que é a porta de entrada de Pamplona.
Por uma ampla avenida inicia a primeira entrada de grande cidade.
Convém ficar atento aos sinais em postes, paredes e pisos para não perder a sinalização do caminho de Santiago.
E logo o peregrino chegará a “Puente Medieval de La Magdalena” sobre o rio Arga, e entrará na cidade de Pamplona pelo Portal de Francia.
O caminho então percorre a parte antiga da cidade tendo como referências as “Calles Del Carmen, Mercaderes e Mayor” que conduzem o peregrino a região central de maior interesse.
No centro da cidade procurar a oficina de turismo onde o peregrino obterá guias, mapas e informações.
As fotos para maior entendimento da etapa estão no álbum abaixo:
http://picasaweb.google.com.br/caminhosantiago.brasilia/Etapa3ZubiriAPamplona#
Em caso de dúvidas passe e-mail para:
manoelbrasilia@terra.com.br

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

O Caminho de Finisterra.

Ponte Maceira situada sobre o rio Tambre nas proximidades de Negreira.

O caminho de Finisterra é uma continuação da peregrinação de Santiago de Compostela a Finisterra.
Atualmente o caminho está bem sinalizado e as trilhas em boas condições.
Podemos realizar o mesmo em 3 etapas, mas existe a possibilidade de uma divisão de 4 etapas.
Etapa 1: Santiago de Compostela a Negreira
Etapa 2: Negreira a Olveiroa
Etapa 3: Olveiroa a Finisterra.
Ou
Etapa 1: Santiago de Compostela a Negreira.
Etapa 2: Negreira a A Picota (Mazaricos)
Etapa 3: A Picota (Mazaricos) a Cee
Etapa 4: Cee a Finisterra.

Dentro em breve estará disponível o resumo das etapas, e álbuns de fotos da caminhada realizada ao final de dezembro de 2009.

Manoel Brasília.
Grupo Peregrinos da Paz – Caminho Santiago.

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Caminho Francês a Santiago de Compostela - Etapa 2

Etapa 2 do Caminho Francês.
Roncesvalles a Zubiri
Distância aproximada da etapa: 21,9 quilômetros.

O povoado de Roncesvalles é um conjunto de edificações ao longo da estrada N-135 que vem dos Pirineus franceses na direção de Pamplona.
Do albergue pode-se ver a estrada na direção de Burguete, e ao seu lado o primeiro painel indicativo da trilha.
Após a ansiedade e dureza da primeira etapa alguns peregrinos antigamente eram surpreendidos pela dureza de alguns trechos do segundo dia, porém na atualidade as principais dificuldades foram atenuadas com melhorias de trilhas e caminhos.
Muitos trechos com alagadiços ou muito pedregosos foram melhorados.
A saída de Roncesvalles inicia pela estrada N-135 e logo um painel do caminho de Santiago indica uma trilha de bosques à direita.
A estrada acompanha pelo lado esquerdo, e após a Cruz do peregrino se afasta um pouco e só retornando a rodovia na entrada de Burguete.
É o local para o café da manhã, pois em Roncesvalles as duas pousadas não abrem no horário de saída dos peregrinos.
Após o lanche muita atenção na sinalização, pois a cafeteria fica depois do local que se abandona a estrada N-135.
Após Burguete um amplo caminho rural e pequenas trilhas bem sinalizadas e conservadas levam ao povoado de Espinal/Aurizberri.
Logo na saída de Espinal inicia a subida ao Alto de Mezkiritz que antigamente apresentava alguma dificuldade quanto ao terreno irregular e alagadiço no mau tempo.
Atualmente a única dificuldade são os aclives naturais ao Alto de Meskiritiz.
No Alto de Meskiritz cruzamos novamente a estrada N-135 junto ao monolito da Virgen de Roncesvalles.
As trilhas e caminhos continuam bem marcados e com algumas regiões pedregosas descendo até o povoado de Biscarreta/Guerendiain.
Após Biscarreta prestar atenção que o caminho vai cortar a rodovia novamente, e por trilha à direita prossegue a Lintzoain.
Caso continue pela estrada o peregrino poderá perder a sinalização do caminho, e seguirá na direção do povoado de Erro.
Logo após Lintzoain o antigo trecho empedrado e perigoso foi melhorado com uma pista concretada que alivia a subida inicial do Alto de Erro.
E prossegue então por trilhas e caminhos a subida do Alto de Erro que culmina em área ampla que corta pela última vez a estrada N-135, e que leva a Zubiri.
Abandonamos a estrada e continuamos pelo caminho sinalizado na direção de Zubiri.
O trecho final da etapa antigamente também era muito empedrado e causava grandes esforços nos joelhos, mas atualmente foi recuperado.
Mesmo assim muita atenção nos declives nas proximidades de Zubiri.
As chaminés da grande fábrica de cimento indicam a proximidade do povoado.
Logo veremos a ponte gótica de La Rabia.
Atenção!
Quem vai dormir em Zubiri cruzar a ponte para entrar no povoado.
A sinalização do caminho na entrada da ponte manda prosseguir à esquerda que é a continuação do caminho a Larrassoaña.
As fotos para maior entendimento da etapa estão no álbum abaixo:
http://picasaweb.google.com.br/caminhosantiago.brasilia/Etapa2RoncesvallesAZubiri#
Em caso de dúvidas passe e-mail para:
manoelbrasilia@terra.com.br

domingo, 24 de janeiro de 2010

Camellos que son peregrinos!

Llega a Compostela un grupo de peregrinos que recorrió el Camino Francés desde Valladolid con dromedarios, camellos y un carruaje de caballos.

Un grupo de 8 peregrinos, 4 de Sevilla y 4 de Valladolid, ha llegado esta mañana a la plaza del Obradoiro en Santiago, tras haber recorrido el Camino Francés desde Valladolid a Compostela, con dromedarios, camellos y un carruaje tirado por 6 caballos.
A su llegada ante la Catedral compostela el portavoz del grupo, Javier García Álvarez, director del centro ecuestre «El Centauro», explicó a Efe que la peregrinación, iniciada el Tudela de Duero (Valladolid) el pasado día 8 de enero, había sido «dura pero bonita».
En este sentido destacó de su experiencia haciendo el Camino de Santiago la «hospitalidad» que recibieron a lo largo de los quince días que duró la peregrinación.
En este sentido dijo Javier García «que la gente de volcó con nosotros, no solo los peregrinos sino también los habitantes de los lugares por los que transcurre esta ruta jacobea».
El portavoz del grupo de peregrinos explicó a Efe que aunque al principio la gente se sorprendía y se «asustaba un poco al contemplar la caravana de camellos, enseguida pasaran de mirarlos con asombro a mirarlos con cariño».
Dijo que el motivo de realizar la peregrinación con camellos, dromedarios y un carruaje tirado por seis caballos, «surgió del interés que teníamos dos familias amigas, nosotros de Valladolid y otra de Sevilla para realizar esta ruta» y después de Navidades determinados llevarlo a cabo en esta época del año que era la más adecuada para las dos familias.
Javier García indicó que la experiencia había sido muy positiva y añadió que no descartaban repetirla.
La peregrinación la integraban miembros de las familias Javier García, de Valladolid y Jesús Vázquez, de Sevilla, que trabajan habitualmente con camellos y dromedarios la primera y con carruajes de caballos la segunda.
La caravana, que en un principio se inició con 8 personas se incrementó hasta llegar a formar un grupo de unos 30 peregrinos, a los que ayudan a transportar sus efectos personales.
García Álvarez recordó que durante el recorrido del Camino padecieron temperaturas de 9 grados bajo cero y que tuvieron que caminar por zonas de O Cebreiro que tenían más de 40 centímetros de nieve.
La caravana realizó esta última etapa de la peregrinación desde O Monte do Gozo a la Plaza do Obradoiro, a donde llegaron a las nueve de esta mañana, acompañados por miembros de Protección Civil y agentes de la Policía local, además de numerosas personas.
(La Voz de Galicia)

sábado, 23 de janeiro de 2010

As Etapas diárias do Caminho de Santiago.

Antes de prosseguir com as narrativas das etapas convém salientar que as divisões adotadas das mesmas não são rígidas.
A divisão adotada nas narrativas são as distâncias médias da grande maioria de peregrinos.
Antigamente até se falava que o caminho completo deveria ser percorrido em 28 dias para seguir determinado ritual.
Com o passar do tempo foram caindo tabus e conceitos inventados, e ainda mais que o caminho de Santiago não tem um inicio, e talvez não tenha também um fim.
Hoje se caminha a partir de diversas partes da Europa na direção de Santiago de Compostela, e fica a critério do peregrino a divisão das etapas de acordo com outros fatores, tais como, dias disponíveis, condições físicas e disponibilidade dos albergues.
Logo será publicada no Blog a Etapa 2 - Roncesvalles a Zubiri.
Manoel Brasília.

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Peregrinos a Santiago de Compostela 2010.

Os peregrinos de Brasília que pretendam peregrinar a Santiago de Compostela em 2010 favor manter contato através o e-mail abaixo para as devidas providências de emissão da Credencial do Peregrino, envio da Apostila 2010 e inscrição nas palestras.
Todos os serviços prestados aos peregrinos são gratuitos.

E-mail de Contato: manoelbrasilia@terra.com.br

Grupo Peregrinos da Paz - Caminho Santiago
Brasília - DF

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Caminho Francês a Santiago de Compostela - Etapa 1

Etapa 1 do Caminho Francês
Saint-Jean-Pied-de-Port a Roncesvalles
Distância aproximada da etapa: 25,7 quilômetros.

O caminho inicia na porta de Santiago no alto da Rue de La Citadelle.
Descendo a mesma e cruzando a ponte sobre o rio Nive chegamos a La Porte d’Espagne.
Logo a frente uma placa sinaliza a estrada secundária D-428 por onde o peregrino caminhará por muito tempo.
Quase que 2/3 da etapa é realizada por asfalto.
Através estradinha rural estreita o caminho inicia os aclives acentuados e poucos declives na direção da região de Huntto, e onde está localizada a Casa Rural Itburburia.
Até a Casa Rural temos 5,2 quilômetros de asfalto.
Após a mesma abandonamos a estrada que dá uma longa volta pelos montes, e pegamos um atalho por uma trilha de aclive forte de quase quilômetro e meio.
É a subida mais forte da etapa e que leva ao local da “Mesa de Orientación”, e o retorno a estradinha D-428.
Voltamos a caminhar por aclives constantes, por mais um quilômetro até chegar ao albergue de Orisson.
Depois de Orisson é continuar pela estrada na direção do Santuário da Virgen de Biakorri. Continuam os aclives, mas aparecem ao longo do trajeto alguns declives que permitem um ligeiro descanso.
Ao final de quase quatro quilômetros chegamos ao Santuário da Virgen de Biakorri, e a grande maioria vai até o local para fotos da bela região.
O cuidado é retornar pela mesma trilha que usou para chegar perto do Santuário para não perder a direção correta de estrada a seguir depois.
Após o Santuário muita atenção que faltam pouco menos de quatro quilômetros para abandonar a estrada D-428.
A topografia da região continua inalterada com aclives e alguns declives até o local do “Crucero Peregrino”.
No Crucero de pedra abandonamos definitivamente a estrada D-428. Uma trilha através campo leva o peregrino na direção de dois pequenos montes. A trilha passa no meio dos mesmos, e leva logo mais a frente, por um caminho de terra sinalizado a Fuente de Roland no Collado Bentartea.
Chegamos à fronteira seca da França com a Comunidade de Navarra na Espanha.
Um marco indica a divisão e logo penetramos na área de bosques na direção do Collado Lepoeder. Após quase cinco quilômetros chega-se ao Collado Lepoeder onde teremos duas opções para chegar a Roncesvalles.
A primeira opção é a descida forte de quase um quilômetro por um bosque que se estende depois até Roncesvalles. É sinalizado por setas amarelas e traços vermelhos e brancos nas árvores, e que requer toda atenção no caso de cerração ou mau tempo.
A segunda opção é a descida mais suave na direção de Puerto de Ibañeta por sinuosa estrada asfaltada. Após Ibañeta um pequeno bosque conduz o peregrino a Roncesvalles.
A segunda opção é mais utilizada em caso de mau tempo, pois a descida forte da primeira opção fica escorregadia e a sinalização pouco visível.
A descida por Ibañeta aumenta o percurso em quase um quilômetro.
Roncesvalles é apenas um conjunto de edificações da Colegiata Santa Maria Roncesvalles, Iglésia de Santiago, Silo Carlo Magno, museu, albergue de peregrino e mais quatro hospedagens.As fotos para maior entendimento da etapa estão no álbum abaixo:

http://picasaweb.google.com.br/caminhosantiago.brasilia/Etapa1SaintJeanPiedDePortARoncesvalles#

Em caso de dúvidas passe e-mail para:
manoelbrasilia@terra.com.br

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

A Santiago, como los Reyes Magos.

Un grupo de castellanos y sevillanos avanzan por el Camino Francés con camellos, dromedarios y un carruaje de caballos.
O Cebreiro tuvo ayer una segunda versión de una cabalgata de Reyes. Diez días después de la fiesta en la que se recuerda a Melchor, Gaspar y Baltasar, la puerta de entrada del Camino Francés en Galicia vio cómo la ruta jacobea le permitía disfrutar de una escena peculiar: un grupo de ocho peregrinos que se dirigen a Santiago con tres camellos, cinco dromedarios y seis caballos, que tiran de un carruaje, llegaron al poblado tras completar una etapa iniciada en Vega de Valcarce.
Los peregrinos no proceden de un Oriente más o menos remoto, sino de dos zonas de España bien concretas: cuatro son de Tudela de Duero (Valladolid), y cuatro, de Sevilla. En la población castellana iniciaron la experiencia, que les permitirá llegar a Santiago el próximo sábado si las previsiones se cumplen.
Aunque la estampa de ver camellos, dromedarios y caballos de pura raza española en una localidad como O Cebreiro, que ayer aún ofrecía un paisaje nevado para hacer más llamativo el contraste, los peregrinos muestran unas impresiones que no difieren de otros testimonios.
Javier García Álvarez, uno de los que viven en Tudela de Duero, aseguraba ayer, poco después de llegar a O Cebreiro, que la experiencia resultaba en general muy positiva: comprobar que cada día ofrece «un mundo diferente» y que «las gentes son hospitalarias» constituyen, dijo, dos de los aspectos apreciados desde que el pasado día 8 se pusieron en marcha. La expedición se incorporó al Camino Francés en Sahagún.
El grupo se divide en dos familias. A Javier García lo acompañan dos hijos, Casiano y Marco, y un amigo, Oliver Fernández. El cuarteto andaluz está formado por José Vázquez, dos hijos suyos -Jesús y Daniel- y su cuñado, Manuel Gutiérrez.
Javier García está al frente de una empresa que tiene camellos y dromedarios para utilizar en fiestas, actos publicitarios y cabalgatas, en tanto que los sevillanos son cocheros que realizan recorridos por el centro de la ciudad de Sevilla. Todos han ido a romerías como la del Rocío, aunque, dice García, esta experiencia es única, como también parece serlo para quienes ven pasar la comitiva: la gente, explica, «al principio mira con asombro, y luego, con admiración».
(La Voz de Galicia)

domingo, 17 de janeiro de 2010

Visitas a Catedral de Santiago de Compostela em 2010.

Propuestas variadas para compatibilizar los usos religiosos y culturales que se dan en la basílica.

El estudio de flujos de la Catedral no solo se centraba en el aforo máximo que soporta el recinto, sino que tocaba otros muchos palos. Así, la idea del informe pasa por intentar compatibilizar los usos religiosos, culturales y turísticos de la Catedral y, por otro lado, evitar un deterioro del patrimonio y del prestigio de la propia ciudad. En el informe se indica que «existe o risco de que os propios visitantes que acudan á cidade perciban como negativa a existencia dun número excesivo de persoas na Catedral, o que xa non só prexudicará a imaxe da cidade, senón que tamén xeraría a sensación xeral de destino saturado». Esta impresión puede llevar «a desincentivar tanto a repetición da viaxe como a súa recomendación como destino de calidade a potenciais visitantes».
En las recomendaciones del estudio se propone fijar itinerarios cortos y largos, cerrar el acceso desde el Obradoiro o establecer una vía de entrada (Acibechería) y otras dos de salida (Praterías y la de la tienda que da a la Quintana). También se propone limitar los accesos durante la celebración de misas en el altar mayor o incluso cerrar la entrada a los diez minutos del inicio del oficio religioso.
En las propuestas se establece un horario para las visitas que sería entre las 10 y 13 horas y de 14 a 19 horas. Asimismo, «as 12.45 e 18.45 horas serán as horas límite para permitir entradas á visita turística. Durante o cuarto de hora posterior só estarán permitidas as saídas». El horario restringido para el culto sería, según la propuesta del estudio, de 7 a 10 horas, de 12.45 a 14.00 (Misa do Peregrino), de 19 hasta el cierre del templo.
Un itinerario corto daría opción a un recorrido rápido para dar el abrazo al Apóstol y visitar la cripta. El largo, en cambio, incluye un recorrido en profundidad, «posibilitando rodear a cora antes de visitar a cripta e subir a dar a aperta ao Santo, así como achegarse máis á parte traseira do Pórtico para o que percorrerán unha segunda vez a nave central».
Por último, se sugiere establecer un sistema de reserva previa para grupos, lo que permitiría distribuir estas visitas a lo largo de las horas disponibles evitando aglomeraciones.
(La Voz de Galicia)

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

O Botafumeiro

BOTAFUMEIRO
No es un espectáculo, ni una curiosidad única de la Catedral de Santiago, es verdad que solo se conserva hoy en ella como un elemento integrante de la celebración eucarística, en determinados días del año y cuando lo ofrece alguna peregrinación o grupo.

Esta es una tabla orientativa de los días que se puede ver el Botafumeiro en alguna de las misas en el Altar Mayor:
Epifanía del Señor 6 de Enero
Domingo de Pascua de Resurrección Semana Santa
Ascensión del Señor 40 días después de Pascua
Fiesta de la aparición del Apóstol
Pentecostés 50 días después de Pascua
Martirio del Apóstol Santiago 25 de Julio
Asunción de la Virgen María 15 de Agosto
Todos los Santos 1 de Noviembre
Cristo Rey 5º domingo antes de Navidad
Inmaculada Concepción 8 de diciembre
Natividad de Nuestro Señor 25 de Diciembre
Traslación de los restos del Apóstol 30 de Diciembre

Consulte a parte de acolhida dos peregrinos da página da Catedral de Santiago de Compostela para informações corretas.
www.archicompostela.org

Muitas conversas sem fundamento procuram confundir o peregrino.

Manoel Brasília
Grupo Peregrinos da Paz
Brasília - DF

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Fotos de diversos caminhos no Fotolog Terra.

A exposição de fotos de diversos Caminhos a Santiago de Compostela foi reativado a partir de hoje.
Vários caminhos que levam a um só destino de forma sequencial ao longo de dez anos.
Acesse o link:
Manoel Brasília.
Grupo Peregrinos da Paz
Brasília-DF

domingo, 10 de janeiro de 2010

Trem de Hendaye-Bayonne-Saint Jean Pied de Port.

Um aviso para quem pretende chegar a Saint Jean Pied de Port, via Madrid-Hendaye ou Pamplona-Hendaye, pela ferrovia francesa.
Alguns trechos ferroviários foram interrompidos por obras de janeiro a Julho de 2010.
Mesmo assim a SNCF coloca a disposição dos usuários onibus para os trechos interrompidos.
Para verificar horários compatíveis acesse:
http://www.ter-sncf.com/Regions/aquitaine/fr/
e baixe os PDFs dos horários com partida de Hendaye e de Bayonne.
Manoel Brasília.
Grupo Peregrinos da Paz
Brasília-DF

sábado, 9 de janeiro de 2010

O Caminho Francês a Santiago de Compostela.

A partir da próxima semana serão repassadas as etapas do caminho francês a Santiago de Compostela a partir de Saint Jean Pied de Port com atualizações das informações dos anos de 2008 e 2009.

Será postado no Blog um resumo das etapas, e um álbum de fotos sequenciais de cada etapa no Picasa Google.

Já existem álbuns disponíveis até Burgos que estão sendo atualizados.

Também serão postadas informações recentes do Caminho de Finisterra de Santiago de Compostela ao Faro Finisterra.


Manoel Brasília.
Grupo Peregrinos da Paz
Brasília - DF

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Monición introductoria - La Apertura de la Puerta Santa Año Santo 2010.

Hágase la Luz!, dice el Señor: y la luz se hizo, por obra de Dios. De ello nos habla la primera página de la Biblia.
La luz vino al mundo, cuando el Hijo de Dios se hizo hombre, para compartir nuestra vida y conducirnos a Dios.
El peregrino inicia cada día su andadura a primera hora, en busca de la luz. Mientras camina, le asiste Dios, que le ofrece su luz y su fuerza, y otros caminantes, que le estimulan y acompañan. Al final del Camino, se encontrará con Santiago, uno de los amigos más cercanos a Jesús, que llevará al encuentro con Cristo, “la luz verdadera que ilumina a todo hombre que viene de este mundo”.
La Torre de la Berenguela mostrará a quien se acerca a la Catedral de Santiago, a lo largo de todo el Año Santo, una luz que simboliza la luz de corazón, que anidará en el peregrino que busca, arrepentido de sus pecados, la gracia de Dios. Esa luz será como un anuncio de que aquí, en la meta del Camino de Santiago, se encuentra la luz para el hombre, una luz que lleva al ser humano a la madurez, a la salvación y a la vida sin fin.


sábado, 2 de janeiro de 2010

A primeira missa do peregrino no Ano Santo 2010.

A primeira missa do Ano Santo Xacobeo foi muito concorrida, e por ser a primeira do ano é festiva e traz toda a comunidade e os peregrinos a Catedral de Santiago de Compostela.
No início a procissão no interor da igreja com a imagem de Santiago, e a passagem do incensário pelas naves laterais.
A passagem do botafumeiro antes da missa surpreendeu a muitos que chegam ao final da eucaristia só para ver a passagem do incensário.







sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

Passagem de ano - Compostela 2010.


Apesar da chuva foi muito boa a festa de entrada do Ano Santo em Santiago de Compostela.

A Plaza de La Quintana dos Mortos estava cheia no aguardo da passagem de ano.

Feliz 2010 para todos nós peregrinos.