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O primeiro contato com o “Caminho de Santiago” foi em 1994. Após quase dois anos em busca de informações mais consistentes realizei o meu primeiro caminho em junho de 1996. Após os primeiros passos continuo até hoje. Ao longo dos anos foram percorridos diversos caminhos que levam a Santiago de Compostela. Além do tradicional Caminho Francês percorrido por diversas vezes também realizei outros trajetos. Em destaque o " Caminho Aragonês" , “Caminho País Vasco Interior e da Costa”, “Caminho Cantábrico”, “ Caminho Asturiano Interior e da Costa”, “Caminho Primitivo”, “Caminho Inglês”, “Caminho Português”, “Caminho de Madrid”, “Caminho del Ebro” e “Caminho de Antonino. Tive também a oportunidade trilhar a “Ruta del Cares”, a “Islas Cies”, “Vale de Azkoa-Selva Irati”, e outras ramificações de caminhos da Galícia, Navarra e Astúrias.

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Botas & Tênis e Capas & Ponchos.

O tema de discussão da nossa reunião peregrina de maio foi o enfoque de algo muito polêmico nos dias atuais do caminho de Santiago.
O que é melhor para os nossos pés em uma longa caminhada?
O que protege com maior eficácia contra a chuva ou fortes tormentas o peregrino?
Temos pleno conhecimento que todos os equipamentos em questão possuem as suas vantagens e desvantagens, e cabe a cada um procurar o que é melhor para si de forma individual.
A discussão permite ao novo peregrino encontrar entre os diversos procedimentos relatados aquele melhor para o seu caso.
O assunto foi abordado e alguns peregrinos expressaram a sua experiência de treinamentos e do seu caminho a Santiago de Compostela.
Eis o resumo do que foi enfocado na reunião.
Tanto as botas como os tênis de solados duros devem ter um ou dois números além do seu pé, e os motivos seriam:
Evitar o contato forte das unhas na parte anterior do calçado.
Permitir um melhor conforto para quem pretende utilizar duas meias, ou meias de maior volume.
Levar em consideração o inchaço dos pés pela longa viagem, pois os mesmos demoram voltar ao seu normal.
As vantagens das botas de montanha seriam a melhor proteção dos tornozelos, e contra as chuvas e terrenos com lama e alagados.
As suas desvantagens seriam o maior peso e menor maneabilidade nos deslocamentos, a menor ventilação interior e a sua utilização no asfalto e piso duro em mais de 80 % do caminho.
Outro fator a considerar é a deficiência individual dos pés de cada um.
Ao escolher o calçado a ser utilizado prestar bem atenção aos incômodos de cada um durante a compra. O amaciamento que é muito utilizado não deve passar dos 100 quilômetros. Após de uma semana de treinamento leve já descobrimos se o produto está adaptado ao seus pés.
Preste bem atenção que não é o seu pé que tem que se adaptar ao calçado!
Existem várias marcas e modelos, e as opiniões são bem diversas de pessoa para pessoa.
Foi também abordada a quantidade de cremes, vaselinas e ungüentos para evitar bolhas e a sudorese dos pés.
O uso indiscriminado de tais medicamentos, às vezes causa resultados adversos.
Uma peregrina relatou que o uso de vaselina causou alergia nos pés e nas mãos.
Após uma advertência de um peregrino médico abandonou o uso da vaselina, e o resto do caminho foi tranqüilo.
“Muitas vezes ouvimos alguns comentários de que usei vaselina e não tive nenhuma bolha”.
Talvez se não tivesse utilizado também ocorreria o mesmo!
Quanto ao uso de capas ou ponchos também existem dúvidas de melhor utilização.
Os dois tipos de equipamentos possuem as suas vantagens e desvantagens também, e o ideal seria o tempo bom.
Como a chuva, o vento e outras intempéries fazem parte do caminho temos que estar precavidos.
A capa fechada com alto grau de impermeabilização protege melhor, mas a temperatura interna com o calor do corpo é terrível.
O mesmo é válido para o uso do anorak e capa de mochila em separado.
O poncho é aberto nas laterais e permite maior ventilação e maneabilidade de seu uso no caso de chuva esporádica. A desvantagem seria no caso de tormenta com vento onde o ajustamento e controle das pontas do poncho é às vezes incontrolável.
No caso a dica seria amarrar as pontas da parte posterior do poncho ao redor da cintura ou presas na mochila. As pontas frontais controladas com as mãos.
Acredito que tenha sido alcançado o objetivo de passar os mais variados procedimentos a quem pretende peregrinar a Santiago.
Ao final um vídeo fotos de peregrinos no caminho com suas Botas & Tênis e Capas & Ponchos.

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